quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Considerações dos Alunos á cerca da Prática Investigativa

Ana Luiza Almeida Pimentel: 

 A experiência em pratica investigativa que tivemos durante a elaboração deste trabalho foi de grande importância, abordamos um tema pouco discutido, falado, discriminado e polemico: A Enfermagem as Travestis e a Prostituição. Através da leitura de artigos, analise e argumentos da musica Geni e Zepelim de Chico Buarque, fizemos estudos da atual situação do atendimento realizado as Travestis (todas abordadas no artigo trabalhavam como prostitutas)principalmente na rede SUS, sendo estas alvos de piadinhas, atitudes discriminatórias e não há acomodação certa ala feminina ou masculina. Com o estudo, pudemos concluir que o profissional de Enfermagem tem o comprometimento com a saúde, qualidade de vida, deve atuar na promoção, recuperação e reabilitação, com os preceitos éticos. A atual sociedade esta em constante mudança, e para sermos verdadeiros profissionais devemos respeitar as escolhas, culturas e costumes, devemos acolher o outro sem preconceito independentemente de cor, raça, orientação sexual
ou religião para assim evitarmos e minimizarmos os preconceitos.

- Camila Campolina Carvalho:

Após essa prática investigativa, eu pude conhecer como as travestis se sentem ao serem atendidas pelos profissionais da Enfermagem, que as tratam com atitudes discriminatórias e piadas, contribuindo para o agravamento do seu estado de saúde e causando, até mesmo, danos emocionais. Essa discriminação começa na formação do Enfermeiro, pois são poucas as Universidades e professores que trabalham com esses profissionais que esses pacientes devem ser tratados com a mesma humanização, igualdade, integralidade e respeito que os outros. Essa prática foi de suma importância para mudar o meu olhar para esses cidadãos, pois, agora, eu vou vê- los como pessoas extremamente sensíveis que buscam mais do que o alívio do seu sofrimento, mas segurança. Além disso, como a Enfermagem está ao lado do paciente, ela pode contribuir para que as travestis se sintam acolhidas, protegidas, respeitadas e aderem aos tratamentos.

- Isabella Dias de Carvalho:

A Prática Investigativa nos fez atentar mais ao que ocorre em nosso meio, preconceitos, violências, desmoralização, sofrimento, uma sociedade que não sabe lidar com o próximo, que não sabe dar o respeito devido. Nós como futuros profissionais da saúde devemos estar atentos á isso e lutar para mudanças, buscar sempre um atendimento humanizado e igual a todos, independente de cor, sexo, raça, entre outros.  O artigo mostra a clara realidade de travestis e tudo que eles tem passado em relação á saúde, o SUS e a atitude de profissionais de saúde que deveria ser de excelência deixa muito a desejar, devemos aprender a saber separar as coisas e sempre tratar á todos com muito respeito e dignidade.  O Trabalho foi muito proveitoso, e creio que todos foram bastante envolvidos em tudo e principalmente a reflexão após este trabalho foi grande, o artigo escolhido foi muito bem elaborado pelos autores e nos chamou muito a atenção. A música Geni e Zepelim retrata uma realidade triste e de vergonha para Geni, para o Brasil, sempre discriminada e acusada pelos seus atos, as pessoas julgam sem pensar no próximo. Por mim, fica a reflexão : "O que fazer para mudar isto?" .

- Jéssica Vieira  Salomão

O trabalho sobre a música da “Geni e o Zepelim” foi de modo muito proveitoso, pois apreendemos que o preconceito embora camuflado ainda esteja presente e atuante na nossa sociedade, portanto posso afirmar que a presente canção dita inicialmente foi importante e denunciou de forma irônica a realidade em que nós vivemos; em tempos passados foi fortemente censurada toda e qualquer forma de reivindicação da liberdade de expressão dos grupos dos travestis, prostitutas, gays, entre outros. Eles tiveram apoio dos diferentes grupos musicais que defenderam sua causa e buscaram de formar contra censura pra defenderem, denunciar, enfrentar, o sistema que é apoiado na base do gênero masculino e feminino eliminando qualquer outro gênero como o gay; o que é evidenciado no artigo ” a humanização de enfermagem para a diminuição do preconceito ao atendimento as travestis” mostrando como que até hoje há preconceito e inclusive no atendimento as travesti que muita das vezes preferem se alto medicar do que procurar atendimento médico e isso resulta na piora do estado das travesti que estão doentes ou com sintomas de alguma doença. Então o trabalho nos proporcionou além de conhecimento trouxe-nos também uma reflexão sobre os direitos e deveres de um enfermeiro assim como o da paciente travesti que tem o direito de ser reconhecida pela sociedade como uma pessoa igual a todas, aproveitando da mesma liberdade de todos nós membros de uma mesma sociedade.

- Rondinelli Geraldo Silva:
A interpretação da composição de Chico Buarque, Geni e o Zepelim,revela a crítica à hipocrisia, ao falso moralismo, o preconceito e a discriminação da sociedade da época, e que é percebida até os dias atuais. A personagem central, Geni, é uma travesti que exerce atividades de prostituição e seus atos e hábitos são recusados pela sociedade de maneira hostil e agressiva. O enredo é uma alusão ao período histórico em que o país se encontrava, em plena ditadura milita, no qual se vivenciava fortes imposições na liberdade de expressão dos brasileiros. Com base no exposto acima, a sociedade caracteriza e determina a classificação sexual nos determinantes anatômicos, entre feminino e masculino, e não na composição dos valores socioculturais de cada indivíduo. O preconceito e a discriminação sobre a identidade de gênero estão presentes em todos os aspectos de vivência do ser humano, até mesmo em ambientes de saúde, onde se deveria prevalecer à ideia de humanização. A correlação do personagem com práticas investigativas em Enfermagem constata que o preconceito é evidente aonde as travestis procuram assistência de saúde. O Enfermeiro é o responsável pelo acolhimento, cuidado e alívio do sofrimento do ser humano, capaz de promover, prevenir e recuperá-lo dos agravos que o atingem e que possam vir atingi-lo. O não cumprimento de leis que garantem a sensibilização e promoção da humanização no atendimento de Enfermagem faz com que o atendimento aos indivíduos seja mecanicista e desumano. A prática de Enfermagem deve atender as necessidades do indivíduo, independentemente de cor, raça, religião e sexo, garantindo serviços saúde na sua totalidade.

- Suellen Regina Torres Machado:
 Ainda existe muito preconceito em relação aos travestis, principalmente nos centros de saúde. percebi que o preconceito e muito maior quando o gênero masculino e a travesti, já que a mulher que se transforma também e considerada travesti, mas a sociedade e muito machista e ter um homem vestido de mulher e algo inaceitável, e quando a mulher que se veste de homem, não é tão descriminada assim. É muito triste saber que as travestis tem q se esconder diante da população por não aceita-las. Adorei fazer o trabalho, conhecer o mundo delas e entende-las, e passar um pouco dessa experiência.




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